Na terapia, como na vida, as pessoas também estão perdidas
- Anderson Batista Shimpo
- 4 de jun. de 2017
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Claro que, mesmo estando em terapia, o paciente se sente muitas vezes perdido. Sente que a sua vida anda sem um rumo definido. Sem uma luz bem poderosa e visível sob a qual possa guiar os seus passos. Sua viagem começa a ser cheia de tentativas entre a escuridão do caminho e os pequenos lampejos de luz que vão aparecendo nas suas valetas. O terapeuta não pode fazer mais do que acompanhá-lo nesse caminho. Esse caminho que entre as circunstâncias e a sua vontade escolheu para aprender as lições de vida que a construirão como pessoa. Muitas vezes costumamos pensar que o trabalho de um psicólogo é remover a pessoa desse caminho incerto no qual se encontra: facilitar a motivação para que se afaste dos momentos em que justamente precisa viver em benefício do seu próprio crescimento.
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